o suícida brinca com a Morte
como companheira de todo dia.
ele ri.
ele chora.
ele goza.
ele briga.
mas ninguém sabe ao fim
o quão importante era essa relação,
pois a Morte o engole
como spaguetti
sem lamber os beiços.
a grande questão, ou verdade(?)
(quem sou eu para saber)
é que a Morte é uma grande puta.
flerta com todo mundo:
com a criança na sacada,
com o jovem embriagado
e principalmente com os velhos,
aqueles mesmos,
que esquecemos nos asilos.
a Morte é puta
e o único que a ama sentimentalmente
é o pobre suícida,
que como prova de infinito amor
se entrega...
esperando apenas amor em troca.
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
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2 comentários:
É meu querido, tudo gira, até pomba... gira!
ela dá o cú?
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